Por momentos tive vergonha de pertencer à espécie humana…
Mais uma vez fui brutalmente “atacada”, “assombrada” e humilhada por palavras soltas, escuras, ofensivas, tão graves e feias que jamais as conseguirei repetir.
Invadiram os meus olhos, penetraram nos meus pensamentos e sei que por uns tempos vão insistir em morar por cá. Mas não me agrada a ideia, porque me arrepiam, provocam-me medo e vontade de chorar…
As palvarsa que me atiraram com tanta força, bateram em mim de forma violenta, vinham carregadas e pesadas de indignidada e por essa razão, batizei-as de “palavras de pedra”.
Hoje o silêncio da noite foi a minha companhia, ao mesmo tempo que me alimentava de lágrimas salgadas e de palavras que me saíam do coração.
Esta noite, o silêncio disse-me muito, sussurou-me segredos, aconchegou-me. Foi um precioso, amigo e acalmou-me a dor ao mesmo tempo que me embalava lentamente!
Agora, já estou diante da Sra. Manhã, aqui, neste jardim onde permaneço. Espero que me traga a paz, a luz e o sol…
Trato-a por Senhora por ser tão bela, cândida e graciosa!
Subtilmente, ao longo dos próximos dias, sei que, na companhia do meu amigo silêncio vou tentar encontrar o que tanto procuro agora: descobrir alguns mistérios simples da vida e tentar entender um pouco mais sobre o pobre pensamento humano!
Inês Massano
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