sexta-feira, 11 de junho de 2010

Capa do livro Santa Clara das Águas "A História de um Mosteiro e de um Rio que nunca lhe deu Paz"

Uma história da autoria de José Jorge Letria

É um livro que conta a todos uma história de amor e que nos lembra que as “memórias que a pedra guarda duram para sempre”....

Este livro destina-se a um público infanto-juvenil e foi patrocinado pelas empresas, Águas do Mondego e Águas de Coimbra.
Em Santa Clara-a-Velha, muitos foram os que quiseram testemunhar a iniciativa que envolveu o projecto patrimonial tutelado pela Direcção Regional da Cultura do Centro e as empresas Águas do Mondego e Águas de Coimbra, no dia 11 de Maio. Neste mesmo dia, as simpáticas intervenções tiveram a cargo de Artur Côrte-Real, Nelson Geada e Marcelo Nuno.
O livro foi apresentado por Leonor Riscado e António Modesto.

Ilustração do livro "Santa Clara das Águas"

Ilustração digital

Ilustração do livro "Santa Clara das Águas"

Ilustração digital

Ilustração do livro "Santa Clara das Águas"

Ilustração digital

"A prisioneira"

Acrílico sobre cartão

"Se o amor for uma prisão, os amantes são os prisioneiros mais livres do mundo!"

"O esvoaçar de um beijo..."

Acrílico sobre cartão

“O esvoaçar de um sorriso”

A cultura é o verdadeiro pão do espírito, aquece-nos, alimenta-nos, dá-nos esperança, abre as portas do desconhecido, permite-nos compreender o significado das coisas, entontece-nos de prazer e de alegria, refletindo as mais sublimes imagens dos homens. Procuramo-la constantemente, através da escultura, da poesia, da escrita, do teatro, da música, da dança, do cinema, da fotografia e de outros inúmeros pequenos grandes atos, em que a criatividade não tem receio em se mostrar.
Ia a refletir sobre este tema, à saída de um belíssimo espetáculo, num domingo triste e chuvoso, que acabou por ser vencido pela criatividade dos participantes da sessão, quando fui, violentamente, despertado para a mais dura e triste das realidades, a morte de uma jovem colega. Momentaneamente, senti que não se pode fugir à realidade do sofrimento e da morte. Triste telefonema que teve o condão de relembrar não só a existência de algo que consegue esmagar tudo e todos como impedir o saborear do belo e alcançar a realização humana. Afundei-me nas profundezas da dor, uma dor que não se compara como a que naquele momento estaria a fulminar as almas e a queimar as esperanças dos familiares. Maldito mundo que se diverte a interromper o degustar de pequenos prazeres. Num lado a alegria, a satisfação, no outro a tristeza e o sofrimento. Os risos que ouvia ao meu redor emudeciam com os choros que sentia ao longe. Uns cantavam loas à vida, esquecendo-se das lágrimas negras da morte. A atração do belo não consegue superar o empurrão para a dor. E que dor.
As noites da morte adquirem uma estranha magia, obrigam as nossas almas a falar baixinho para não perturbar o silêncio dos mortos. À medida que me aproximava do local, o silêncio tingia-se de uma certa doçura, irradiando calmaria, uma bonança não anunciada, perfeito contraste com o apagamento de mais um ser humano. O espaço não era frio. Estranho. Muito estranho. Abracei o meu colega e expressei-lhe com as mais silenciosas palavras tudo o que sentia. Ouvi-o sussurrar ao meu ouvido um único lamento: oh, meu Deus!, em resposta ao forte e mudo abraço.
Sentei-me e deixei passar o tempo que, sensibilizado pela atenção que lhe estava a dar, fez-me recuar alguns anos, transportando-me a uma esquina de uma rua da baixa de Lisboa, quando esbarrei com um belo sorriso. Cumprimentei-a com a efusão típica de quem vê as pessoas fora da nossa cidade, onde, praticamente, nunca nos cruzamos. Que belo sorriso, revelando uma beleza de quem não tem receio de mostrar a nudez da alma, confirmando a existência de seres únicos capazes de nos confortarem quando necessitamos de ajuda.
Um sorriso que eu tinha guardado e que começou, lentamente, a libertar-se, embelezando e enchendo a atmosfera da nave da igreja do velho mosteiro. Um sorriso a esvoaçar livremente e sem sofrimento que eu tentei aprisionar nestas breves palavras.

Salvador Massano Cardoso

"Bailarina"

Acrílico sobre cartão

Dança bem, dança mal, dança sem parar! Dança bem bailarina., dança até mesmo sem saberes dançar...

"Espanhola"

Desenho com marcadores

"Família"

Desenho com marcadores

"A melhor maneira de ter bons filhos é fazê-los felizes." (Oscar Wilde)

"A menina"

Desenho com lápis de cor

O Sonho de uma menina...
Queria fechar os olhos, adormecer e sonhar. Quando acordasse, queria ser menina outra vez!

Desenho 3 (Aguada)

Desenho a tinta da China

Desenho 02 (Aguada)

Desenho a tinta da China

Desenho 01 (Aguada)

Desenho com tinta da China